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Quem é Carlos Amadeu, o técnico do Brasil sub-20 Revela ter Perda Auditiva.

Brasil enfrentou a Colômbia, nesta terça ultima, pelo hexagonal final do Sul-Americano sub-20. Com bom humor, técnico revela deficiência auditiva e jeitinho particular para evitar corneta nos estádios

Talvez aquele jeitão sério, introspectivo e calmo demais da arquibancada engane quem não conhece bem Carlos Amadeu. O ex-lateral do Bahia e do Galícia, de 53 anos, passa para o interlocutor, de fato, a leveza de espírito de um bom baiano. Mas na beira do campo essa impressão provavelmente se dá por uma das duas coisas:

A pilha dos aparelhos auditivos que Carlos Amadeu usa nas duas orelhas acabou.

Se não foi a pilha, o próprio Amadeu deu um jeitinho, desligou o aparelho e, como diz, está naquele exato instante "na paz de Deus", prestando atenção no jogo e pensando muito.

Nascido em Salvador, fã de Daniela Mercury, Ivete, Bel Marques, Durval Lélis, Gil, Caetano, o treinador da seleção brasileira sub-20 estreia no hexagonal do Sul-Americano do Chile, nesta terça-feira ultima terça empatou com a Colômbia. Além do título, o Brasil busca vaga no Mundial da categoria (passam os quatro primeiros no Sul-Americano) e no Pan (garantem vaga os três primeiros).

O Brasil vai a campo com Phelipe, Emerson, Vitão, Walce, Carlos; Luan, Gabriel Menino, Bahia; Marquinhos Cipriano, Rodrygo e Lincoln. Lesionado, Papagaio está fora da partida. Ramirez está suspenso por dois cartões amarelos.

Deficiência diagnosticada em 2012

Foi ao telefone que Amadeu percebeu de vez a deficiência auditiva. Antes, apesar do que a mãe do treinador já dizia, ele seguia a vida normalmente, inclusive no futebol. Desde 2012 passou a usar os aparelhos. Num lado, tem 30% apenas de audição, no outro, não escuta praticamente nada.

Os aparelhos são quase imperceptíveis. São como duas pequenas cordas conectadas ao tímpano. Amadeu leva o assunto com bom humor e brinca com a "vantagem" que leva pela falta de audição em meio ao caos de gritos, xingamentos e, muita, muita corneta nos estádios.

- Ô, às vezes é muita vantagem (risos). Quando a coisa está pegando lá em cima, eu desligo aqui e fico numa paz. Houve um jogo (na preparação) em Minas e a torcida estava muito nervosa atrás de mim. Parecia que estava estrondando meu ouvido. (Faz o gesto no ouvido) Eu desliguei, fiquei numa paz. Tão bom (risos), uma tranquilidade - conta o treinador.

Hoje como técnico da Seleção Sub-20 tem tido sucesso em sua trajetória, mesmo com perda auditiva ainda a uma vida inteira para desfrutar de vitorias.

Contato: GL1 Guarujá (13) 97416-9640 / GL2 Santos (13) 99155-0469

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